Num resumo pra lá de bem-humorado da jovem esquerda latino-americana, o ilustrador, artista gráfico e blogueiro Leandro Spett traz em tirinhas o comportamento de um estudante universitário de humanas chamado Gadú Ananauê e seus vários “amigxs”, todos tipos folclóricos do progressismo universitário brasileiro.

 

Com um humor irreverente e atualíssimo, num traço leve, moderno e friamente demolidor, Spett vai enumerando os estereótipos dos estudantes que convivem nos DCEs:

 

Veganos, ecomilitantes, feministas radicais, poetas, músicos e artistas em geral.

Todos exemplos da fácil manipulação da juventude marxista por velhos e mofados líderes de esquerda, que, de tão trágica, chega ao cômico.

 

Gadú Ananauê é um quadrinho que já é histórico pela simples ousadia de existir.

 

Desde o sucesso de artistas progressistas como Angeli, Laerte, Glauco e muitos outros, a narrativa gráfica paulista (e brasileira, de modo geral) exibia um discurso único e esmagador contra qualquer forma de humor que se arriscasse a combater ou, ironicamente, fazer piada com o politicamente correto.

 

Leandro Spett, ao nos brindar com Gadú, revela ter um talento único e a coragem de poucos. Viva Gadú Ananauê, o idiota útil à esquerda.